Justiça intima figurões de Araçuaí envolvidos com pedofilia
Denunciar pedofilia
Após serem denunciados pelo Ministério Público, onze figurões de Araçuaí envolvidos com a pedofilia serão ouvidos em audiência pelo juiz de Direito da Comarca. As audiências serão realizadas entre os dias 12 e 27 de setembro no fórum da cidade.
Entre os denunciados estão dois médicos, um despachante, um escrivão da 1º secretaria do fórum de Araçuaí, um comerciante, um cabo da Polícia Militar, um bancário, dois proprietários de pousadas, um ex--funcionário da prefeitura de Araçuaí e um eletricitário.
Eles são suspeitos de participarem de uma rede de prostituição infantil na cidade, envolvendo crianças e adolescentes de 12 a 16 anos. A idade dos envolvidos varia de 84 a 50 anos.
Eles foram denunciados no dia 7 de julho de 2008 pelos promotores Breno Costa da Silva Coelho e Agnaldo Lucas Cotrim. Para as audiências foram arroladas vinte e uma testemunhas.
O caso deverá ter a cobertura de jornais e emissoras de TV. No ano passado a TV Record exibiu um documentário sobre o episódio. As investigações foram iniciadas em novembro de 2006 quando a mãe de uma das menores procurou a polícia para denunciar o desaparecimento de sua fi lha de 13 anos.
A menina foi localizada no dia seguinte, por volta das onze e meia da noite, em uma pousada próxima ao hospital da cidade. Ela estava acompanhada de uma outra garota que fugiu ao perceber a chegada da polícia.
CORRENTE
De acordo com relatório do delegado da Polícia Civil Jaime da Costa, que acompanhou o caso, as menores se prostituíam, na maioria das vezes, com caminhoneiros em trânsito na
cidade. Os encontros aconteciam em duas pousadas da cidade, próximas ao hospital São Vicente.
Tempos depois, estas menores passaram a se prostituir com homens de Araçuaí,
“ pessoas de bem, situadas socialmente, médicos, bancários, funcionários do poder judiciário e até um cabo da polícia militar”, escreveu o delegado em seu relatório final.
“São pessoas que ao invés de dar parcela de contribuição social em favor de tais menores,
preferiram explorá-las sexualmente, mediante pequenas recompensas, aproveitando a condição de pobreza das mesmas”, argumentou o delegado Jaime da Costa.
Segundo ele, como a coisa foi se tornando corriqueira, outras menores foram se integrando à corrente, constituindo-se em uma verdadeira rede de prostituição de menores.
FOTOGRAFIAS
Em um desses encontros, uma das menores relatou à polícia que chegou a “ ficar”, com seis homens em uma das pousadas citadas no processo, juntamente com uma outra menor e que foram fotografadas por eles. Os proprietários das pousadas prestaram depoimento ao delegado e alegaram desconhecer os fatos, e que, se eles aconteceram, tiveram conveniência
dos porteiros.
As menores contaram com riqueza de detalhes os relacionamentos com um escrivão do fórum de Araçuaí e que recebiam quantias de R$ 20 a R$ 30 reais pelos encontros. Em seu depoimento o escrivão não negou o envolvimento com as menores. Os outros negaram qualquer participação no crime de pedofilia.
Se condenados poderão pegar de 4 a 10 anos de reclusão.
Fonte: Jornal Gazeta de Notícias-Araçuaí
Postado por TIAO SOARES às 13:18 0 comentários
Marcadores: Araçuaí, Audiência, Ministério público, onze figurões, Pedofilia
terça-feira, 26 de abril de 2011
Justiça intima figurões de Araçuaí envolvidos com pedofilia
Após serem denunciados pelo Ministério Público, onze figurões de Araçuaí envolvidos com a pedofilia serão ouvidos em audiência pelo juiz de Direito da Comarca. As audiências serão realizadas entre os dias 12 e 27 de setembro no fórum da cidade.
Entre os denunciados estão dois médicos, um despachante, um escrivão da 1º secretaria do fórum de Araçuaí, um comerciante, um cabo da Polícia Militar, um bancário, dois proprietários de pousadas, um ex--funcionário da prefeitura de Araçuaí e um eletricitário.
Eles são suspeitos de participarem de uma rede de prostituição infantil na cidade, envolvendo crianças e adolescentes de 12 a 16 anos. A idade dos envolvidos varia de 84 a 50 anos.
Eles foram denunciados no dia 7 de julho de 2008 pelos promotores Breno Costa da Silva Coelho e Agnaldo Lucas Cotrim. Para as audiências foram arroladas vinte e uma testemunhas.
O caso deverá ter a cobertura de jornais e emissoras de TV. No ano passado a TV Record exibiu um documentário sobre o episódio. As investigações foram iniciadas em novembro de 2006 quando a mãe de uma das menores procurou a polícia para denunciar o desaparecimento de sua fi lha de 13 anos.
A menina foi localizada no dia seguinte, por volta das onze e meia da noite, em uma pousada próxima ao hospital da cidade. Ela estava acompanhada de uma outra garota que fugiu ao perceber a chegada da polícia.
CORRENTE
De acordo com relatório do delegado da Polícia Civil Jaime da Costa, que acompanhou o caso, as menores se prostituíam, na maioria das vezes, com caminhoneiros em trânsito na
cidade. Os encontros aconteciam em duas pousadas da cidade, próximas ao hospital São Vicente.
Tempos depois, estas menores passaram a se prostituir com homens de Araçuaí,
“ pessoas de bem, situadas socialmente, médicos, bancários, funcionários do poder judiciário e até um cabo da polícia militar”, escreveu o delegado em seu relatório final.
“São pessoas que ao invés de dar parcela de contribuição social em favor de tais menores,
preferiram explorá-las sexualmente, mediante pequenas recompensas, aproveitando a condição de pobreza das mesmas”, argumentou o delegado Jaime da Costa.
Segundo ele, como a coisa foi se tornando corriqueira, outras menores foram se integrando à corrente, constituindo-se em uma verdadeira rede de prostituição de menores.
FOTOGRAFIAS
Em um desses encontros, uma das menores relatou à polícia que chegou a “ ficar”, com seis homens em uma das pousadas citadas no processo, juntamente com uma outra menor e que foram fotografadas por eles. Os proprietários das pousadas prestaram depoimento ao delegado e alegaram desconhecer os fatos, e que, se eles aconteceram, tiveram conveniência
dos porteiros.
As menores contaram com riqueza de detalhes os relacionamentos com um escrivão do fórum de Araçuaí e que recebiam quantias de R$ 20 a R$ 30 reais pelos encontros. Em seu depoimento o escrivão não negou o envolvimento com as menores. Os outros negaram qualquer participação no crime de pedofilia.
Se condenados poderão pegar de 4 a 10 anos de reclusão.
Fonte: Jornal Gazeta de Notícias-Araçuaí
